Oi oooii galeraa! Ja que estamos ainda comemorando nosso 7 de setembro, nada melhor q comemorar com a literatura brasileira nao? Hj falarei sobre o livro "Capitães de Areia"
Não há violência maior do que o abandono. E é justamente essa violência que Jorge Amado explora e coloca sob a ótica da vítima em “Capitães da Areia”. Na obra, de 1937, os heróis são os meninos de rua. “Pela primeira vez na literatura brasileira, o menor abandonado é o centro da história. Hoje ele é motivo de preocupação, mas há 73 anos era confundido com deliquente e a discriminação era grande”, afirma Eduardo de Assis Duarte, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pesquisador da obra de Jorge Amado
Duarte destaca que “Capitães da Areia” não tem grande importância estética, formal, e sim política. “Jorge Amado usa a forma de romance tradicional, ele se apega à herança romântica do século 19. Não é um livro de vanguarda modernista. A importância da obra é de natureza política. Trata-se de um livro politicamente revolucionário para a época”, afirma o professor e autor da tese de doutorado “Jorge Amado: Romance em tempo de utopia”.
“Capitães da Areia” foi censurado, e Jorge Amado preso pela polícia do Estado Novo (1937-45), regime de exceção instituído por Getúlio Vargas que limitava a liberdade política. Mais de mil exemplares de livros foram queimados em uma grande fogueira em praça pública em Salvador.
“Na época, o livro foi um escândalo. Além da questão do erotismo, o ponto de vista das crianças ladras não era aceito. Jorge tem um olhar humano e as transforma em figuras humanas e não em monstros. O autor não defende o roubo, mas ele mostra porque as crianças agem assim. Elas roubam porque têm fome, porque não têm pai e mãe”, elenca Duarte. E pra quem gostaria de ver melhor existe o filme do livro com características idênticas, aconselho que vocês vejam
Sempre bom saber da nossa literatura nao? Espero q tenham gostado gentee
Até semana q vem!
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